sexta-feira, 5 de novembro de 2010

BIOSSEGURANÇA EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE


Hoje nosso tema é BIOSSEGURANÇA, esse assunto é de tratativa de todos os setores produtivos, porém destacamos em especial aos estabelecimentos de saúde do nosso País.

A realidade da BIOSSEGURANÇA em hospitais, clínicas, laboratórios, postos de saúde, etc., ainda está muito distante daquilo que realmente se espera, tendo em vista que profissionais que cuidam das enfermidades de outras pessoas estão passivos em adquirir doenças oriundas do próprio contato com o paciente. É comum encontrarmos profissionais aplicando seringas em pacientes sem o uso da luva, também não é difícil esbarrar com profissionais saindo do seu posto de trabalho ainda vestindo seu jaleco (depois de uma jornada interia de trabalho), indo em direção as suas residências ou a lugares onde há grande concentração de pessoas. Outro comportamento inseguro foi registrado pela Anvisa, que através de levantamento realizado este ano, detectou que cerca de 60% dos profissionais de saúde não higienizam as mãos antes e depois de terem contato com pacientes (fonte: Revista Proteção Out/2010).

Quando cito esses exemplos não estou querendo generalizar, no entanto as estatísticas atuais mostram que o número de acidentes envolvendo profissionais da saúde, principalmente os de causa "perfurocortantes" tem se elevado consideravelmente, expondo o profissional a doenças como: sífilis, AIDS, Hepatite, e outros.
O Ministério do Trabalho estipulou até o dia 19/11/2010 para que os estabelecimentos de saúde implementem dispositivos de segurança para os materiais "perfurocortantes". A partir desta data os empregadores só poderão disponibilizar este equipamento aos seus funcionários com a devida proteção, "no fim deste prazo a NR 32 estará inteira em vigor, passível de fiscalização", enfatiza Érica Reinhardt, pesquisadora da Fundacentro.

É importante lembrar que os profissionais da saúde  precisam de treinamento de conscientização sobre os riscos de suas atividades e os meios de prevenção. "Há ainda certa vulgarização ao risco. Há quem pense que um pequeno ferimento faça parte do trabalho. Esse pensamento é um dos maiores responsáveis pelo grande índice de subnotificação do setor. Por isso, a importância de se atuar na conscientização do próprio trabalhador da saúde", salienta Aizenaque Grimaldi (Médico do Trabalho e integrante da Comissão Tripartite Permanente Nacional da NR 32).
Então, para que possamos refletir e preparar nossa estratégia de treinamento, segue para download um manual que trata sobre aspectos envolvendo a BIOSSEGURANÇA. Esse material dispõe de conceitos e práticas de segurança recomendáveis, para aplicação nas atividades do serviço de saúde.



Até a próxima!


Segurança Sempre!

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