sexta-feira, 8 de julho de 2011
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS
Os riscos biológicos ainda carecem de maior atenção quando se trata de biossegurança. Por mais que os profissionais da área utilizem de práticas seguras em seus ambientes laborais, algumas situações ainda fogem ao controle quanto a prevenção de possíveis acidentes.
Para ajudar na prática contínua de atividades seguras, a checagem do local de trabalho antes,durante e depois das tarefas é um procedimento básico de todos os profissionais que estão comprometidos com sua integridade física e com o patrimônio da empresa.
Nos laboratórios do nosso país, ainda conseguimos encontrar profissionais que trata com desdém os perigos de seu ambiente de trabalho, pondo em risco as pessoas do seu convívio social e profissional.
O check list chega para colaborar em alertar os possíveis riscos e situações nas quais possam vir gerar perigos no local de trabalho. No link abaixo consta um modelo de um check list, na qual pode ser adaptado aos laboratórios para melhor trabalhar a biossegurança.
Segurança Sempre!
sábado, 30 de abril de 2011
MOBBING OU ASSÉDIO PSICOLÓGICO
Confiram a notícia publicada do site da revista proteção sobre "mobbing":
Mobbing ou assédio psicológico no trabalho são sinônimos que definem a violência pessoal, moral e psicológica, vertical, horizontal ou ascendente no ambiente de trabalho.
Alguns exemplos são: de natureza vertical, quando o provocador é de hierarquia superior; horizontal, quando esse fenômeno é praticado por um ou vários colegas de mesmo nível hierárquico; ascendente quando é praticado por um grupo de colaboradores contra um chefe, gerente ou superior hierárquico.
Leymann (1990, p. 119) explica que o termo mobbing deve ser aplicado a adultos no contexto ocupacional, sendo uma forma de violência psicológica e o termo bullying aplicado a crianças e adolescentes, no contexto escolar, sendo, preferencialmente, uma forma de violência física.
Esse terror psicológico tem origens psicológicas e sociais que atualmente ainda não foram estudadas. No entanto, para haver esse tipo de violência é porque há um conflito mal resolvido ou a incapacidade da gestão empresarial.
Segundo Piñuel y Zabala e Cantero (2003, p. 35): "O mobbing no trabalho supõe a mais grave ameaça à saúde dos trabalhadores a ser enfrentada neste século."
Além de graves sequelas que podem levar a outros problemas relacionados à saúde ocupacional, o mobbing tem afetado significativamente a saúde mental e física da população ativa e, também, a saúde organizacional.
A partir desta proposta, rejeita-se a idéia de que a violência no ambiente de trabalho comporte unicamente fatores pessoais e passa-se a considerá-la como resultante de uma combinação de causas relativas às pessoas, ao meio ambiente, ao ambiente de trabalho e às condições organizacionais e contratuais do trabalho. Assim como às formas de interação entre os próprios trabalhadores, entre os clientes e os trabalhadores e entre estes e empresários (ILO, 2000).
Segundo Leather (2001, p. 3): "Recentes pesquisas realizadas em alguns países europeus sugerem que a violência e o assédio psicológico têm afetado uma parte significativa da força de trabalho."
Completando-se a ideia, encontra-se em Suárez (2002, p. 279): Que os dados disponíveis, os estudos realizados e as iniciativas adotadas advêm quase que exclusivamente dos países mais desenvolvidos, basicamente os europeus, Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália e Nova Zelândia, os quais possuem maiores recursos para investimentos em pesquisas desta natureza.
Assim, observa-se que o mobbing ou assédio psicológico no trabalho não é um problema exclusivo de determinados países, mas um fenômeno generalizado, onde o agressor pode utilizar-se de gestos obscenos, palavras de baixo calão para agredir a vítima, detratando sua auto-estima e identidade sexual; mas diferentemente do assédio sexual, cujo objetivo é dominar sexualmente a vítima. Já o o mobbing é uma ação estrategicamente desenvolvida para destruir psicologicamente a vítima e com isso afastá-la do mundo do trabalho.
Leymann (1996, p. 172) descreve o fenômeno como "um conflito cuja ação visa à manipulação da pessoa no sentido não amigável" e que essa ação pode ser analisada através de três grupos de comportamentos: 1) um grupo de ações se desenvolve quanto à comunicação com a pessoa atacada, tendendo à interrupção da comunicação; 2) outro grupo de comportamentos se assenta sobre tentativas de denegrir a reputação da pessoa atacada; 3) as ações do terceiro grupo tendem a manipular a dignidade profissional da pessoa agredida. Somente se estas ações forem realizadas propositalmente, freqüentemente e por muito tempo podem ser chamadas de "mobbing".
Nesse contexto, a violência praticada não é percebida porque o agressor é refinado. No entanto, é caracteriza precisamente pela frequência e duração dos ataques à vítima. Por isso que alguns autores denominam de terror psicológico.
Guimarães e Rimoli (2006) explicam que o mobbing ou assédio psicológico no trabalho é uma síndrome psicossocial multidimensional: síndrome porque se apresenta comumente com um complexo de sintomas físicos e psíquicos específicos e inespecíficos não redutíveis a uma configuração típica e facilmente diagnosticável; psicossocial porque afeta o indivíduo, o grupo de trabalho e a organização.
O dano pessoal ou moral torna-se uma consequência jurídica imediata da defesa dos direitos e interesses da pessoa humana. Estuda-se que isso pode produzir disfunções em nível individual e coletivo e multidimensional porque se origina e desenvolve permeando e afetando a todos os níveis hierárquicos da organização e também com importantes repercussões externas.
Estamos na era das relações interpessoais no dia a dia profissional, objetivando-se melhor qualidade de vida no trabalho. Assim, os gestores devem pensar e praticar medidas que poderão ser adotadas no sentido de evitar esse fenômeno.
Cada vez mais presente no cotidiano das empresas, o assédio psicológico segue fazendo vítimas em silêncio, para isso é necessário ações proativas afim de detectar os pontos críticos e estabelecer formas de conscientização na organização quanto aos males causados ao trabalhador seja de ordem profissional quanto social.
O link abaixo dispõe de mais esclarecimentos sobre o assédio psicológico, além de propor métodos de detecção através de entrevistas ao trabalhador, auxiliando o profissional da SST em propor medidas estratégicas para erradicar esse desvio.
Segurança Sempre!
quinta-feira, 21 de abril de 2011
O CUSTO DO ACIDENTE
Muito se ler ou ouve falar sobre o impacto causado pelo acidente na vida do trabalhador, seja de ordem psicológica, física ou social. Sabemos também, que o acidente pode trazer consequências irreversíveis, impossibilitando até mesmo o retorno do trabalhador a suas atividades laborais. Muitas empresas, por enxergar apenas lucro e produção, ainda são indiferentes a essa realidade, e expõem seu maior patrimônio (o trabalhador) a situações de riscos sem preocupar-se com investimentos na segurança. Porém, essa omissão pode ocasionar um alto custo futuramente.
O acidente uma vez acontecendo, de acordo com sua gravidade e frequência, pode colocar a empresa como alvo de fiscalizações por parte dos órgãos competentes, onde, através da análise na qual será submetida, estará passiva a multas, embargos ou indenizações. Essas penalidades geralmente não são nada amistosas, e pode proporcionar ao estabelecimento um impacto financeiro significativo,e em alguns casos a empresa tende até a fechar as portas. Outro agravante para empresa seria o descrédito causado por sua negligência a segurança de seus trabalhadores, promovendo dessa maneira uma imagem negativa repassada para sociedade e aos acionistas. Muitos empresários consideram que investir em SST não proporciona os benefícios desejados, no entanto, tendo em vista as questões citadas rever conceitos quanto a segurança em seus estabelecimentos pouparia alguns malefícios no futuro.
Outras situações geradoras de custos advindos do acidente, tem haver quando o trabalhador precisa do auxílio da saúde pública, benefícios do INSS ou até mesmo uma aposentadoria precoce, sendo estes outros grandes aspectos que fazem parte desta cadeia quase interminável desencadeada pelo acidente, que vem onerando a cada ano os cofres do governo.
O link abaixo direciona ao download de um arquivo, onde este vem a orientar o leitor sobre os cálculos dos custos diretos e indiretos do acidente, além de disponibilizar alguns conceitos específicos sobre cada um deles.
Segurança Sempre!
quarta-feira, 16 de março de 2011
NBR-18801 - SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
O sucesso proporcionado em algumas empresas que implantaram o sistema de gestão em SST em suas instalações, além de melhorar seus índices de acidentes, taxas de gravidade e frequência, também vem ocasionando mudanças significativas entre os colaboradores quanto ao seu comportamento e compromisso com a segurança do trabalho, uma vez que o envolvimento dos mesmos no processo de planejamento, execução, checagem e controle promove a participação efetiva, envolvendo-os em cada etapa específica do programa.
Observando os resultados positivos advindos de um Sistema de Gestão em SST, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) elaborou e já publicou a NBR-18801 que trata exatamente sobre SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Essa norma visa fornecer suporte e promover boas práticas de SST, em equilíbrio com as necessidades sócioeconômicas. A linha de orientação desta norma está baseada em conceitos da OIT e OHSAS e em outras normas e publicações sobre o tema específico.
O Link abaixo direciona a opção de download da norma em questão. Vale salientar que já encontra-se em estudo e pesquisa a NBR-18802, que será uma orientação para implementação da NBR-18801. A previsão para consulta pública está prevista para 2012.
Segurança Sempre!
terça-feira, 8 de março de 2011
MAPA DE RISCO
Uma das ferramentas mais importantes quanto a prevenção de acidentes e análises de perigos numa empresa, o Mapa de Risco. Contemplado pela NR- 5, onde determina como responsabilidade da CIPA a sua elaboração, ele tem como principal objetivo alertar aos trabalhadores quanto aos possíveis riscos existentes nos setores diversos da empresas.
Embora seja bastante utilizado por muitas empresas, ainda muitos funcionários desconhecem sua funcionalidade, caindo assim no descrédito quanto a sua verdadeira operacionalidade no local de trabalho.
O mapa de risco é a forma mais simples na qual o trabalhador possui para conhecer os perigos de seu local de trabalho ou de suas atividades. O conhecimento e a capacitação do corpo funcional quanto ao reconhecimento desta ferramenta é primordial para estabelecer na organização uma cultura prevencionista.
Os links abaixo direcionam para alguns sites onde constam algumas informações relevantes quanto a importância do Mapa de Risco nas estações de trabalho, bem como instruções de elaboração e conceitos diversos.
Segurança Sempre!
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
OS ACIDENTES E A SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Pesquisas recentes realizada pela revista Proteção detectou, ainda, a construção civil como um dos setores onde mais ocorrem acidentes envolvendo mortes ou incapacidades físicas em seus trabalhadores. Os dados estatísticos do ano de 2008, apresentam 116 óbitos para o setor de construção civil, vindo este a perder apenas para o setor de Transporte rodoviário de cargas com 251 fatalidades no trabalho (Fonte AEAT 2008). Essas duas atividades concentram o maior número de mortes (28%) e de incapacidades (18%), conforme o Ministério da Previdência Social (Revista Proteção Jan/2011).
Embora haja uma Norma específica para as atividades na construção civil, no tocante a NR-18, esta ainda está distante de ser praticada pela maioria das empresas, vindo então os trabalhadores a padecer por ambientes de trabalhos impróprios e repleto de riscos em potencial que podem vir a comprometer sua integridade física. No entanto a grande rotatividade e a mão de obra desqualificada desses profissionais, agravada com o descaso das empresas do setor, juntas contribuem para manter a construção civil no status de descomprometimento com a saúde e qualidade de vida dos seus funcionários.
Afim de tentar dar novos rumos ao panorama atual deste setor, a FUNDACENTRO dispõe em seu site de livros e manuais para auxiliar prevencionistas e trabalhadores da área da construção civil quanto aos riscos de acidentes das atividades, assim como os métodos adequados para evitá-los ou controlá-los.
Para os envolvidos diretamente na segurança, os materiais apresentados no site certamente trará informações úteis no desenvolvimento de diretrizes para controle dos riscos e capacitação dos funcionários.
São várias publicações disponíveis para download, com temas específicos a diversos setores, porém vale destacar os assuntos envolvendo a segurança na construção civil.
Veja no link a seguir: ACERVO - FUNDACENTRO
Segurança Sempre!
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
MÉTODO NIOSH
Falando ainda em Ergonomia, o post de hoje será uma referência ao artigo publicado no site: http://topergonomia.wordpress.com/2008/04/01/ferramentas-ergonomicas-niosh/. Que descreve com riqueza de detalhes um dos métodos mais utilizados para análise de riscos ergonômicos nos locais de trabalho, o método NIOSH.
O link acima pode ser acessado para conferir o artigo na íntegra.
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• Como surgiu o Niosh?
Em 1980, nos Estados Unidos, sob iniciativa do National Institute for Ocupational Safety and Health – NIOSH, patrocinou-se o desenvolvimento de um método para determinar a carga máxima a ser manuseada e movimentada manualmente numa atividade de trabalho – NIOSH – Work Practices Guide for Manual Lifting (1981).
Para isto, um grupo de pesquisadores reuniu-se para a formulação de um método consistente sobre o assunto, levantando referências bibliográficas de todo o mundo e concluíram que este método deveria levar em conta quatro aspectos básicos:
• o epidemiológico –> Que é o estudo das doenças, sua incidência, prevalência, efeitos e os meios para sua prevenção ou tratamento (Barbanti, 1994).
• o psicológico –> que considera o comportamento humano numa determinada situação. No caso do trabalho, observamos que a imposição de certas tarefas depende da aceitação do próprio trabalhador;
• o biomecânico –> levando em conta as estruturas e funções dos sistemas biológicos, usando conceitos, métodos e leis da mecânica;
• o fisiológico –> estudando as funções do organismo vivo. Procurou-se por meio da fisiologia do exercício, estudar as funções do organismo em relação ao trabalho físico.
• O que ficou estabelecido?
Estabelecido um critério não baseado em determinada carga, acima da qual seria problemático e abaixo da qual haveria segurança, nem se basearam em estabelecer uma freqüência máxima, nem uma técnica especifica para se fazer um esforço.
O método utilizado estabeleceu que, para uma situação qualquer de trabalho, no levantamento manual de cargas, existe um L.P.R. O L.P.R, uma vez calculado, compara-se com a carga real levantada, obtendo-se então o Índice de Levantamento (I.L).
Assim, estipula-se que se o valor do I.L, for menor que 1.0, a chance de lesão será mínima e o trabalhador estará em situação segura; se o valor for de 1.0 a 2.0, aumenta-se o risco; e se a situação de trabalho for maior que 2.0, aumentará o risco de lesões na coluna e no sistema músculo-ligamentar (Waters, 1993; Couto, 1995).
Segundo os pesquisadores uma carga abaixo dos limites recomendados:
• a incidência de lesões dorsais e de acidentes não aumenta significativamente;
• a carga limite induz uma força de compressão da ordem de 350 kg sobre o disco L5-S1, que pode ser tolerado pela maioria dos trabalhadores jovens e em boas condições de saúde;
• o gasto energético ultrapassaria 240 Watts quando a tarefa é superior a CLR;
• mais de 75% das mulheres e 95% dos homens são muscularmente capazes de levantar cargas correspondentes a CLR.
• A Fórmula de cálculo
Limite de peso recomendado:
•LPR = 23 x FDH x FAV x FDVP x FFL x FRLT x FQPC ou;
•LPR = 23 x HM x VM x DM x FM x AM x CM
Onde o valor 23, corresponde ao peso limite ideal, quer dizer, aquele que pode ser manuseado sem risco particular, quando a carga está idealmente colocada, compreendendo:
•FDH (Fator de Distância Horizontal em relação à carga) = 25 cm;
•FAV (Fator de Altura Vertical em relação ao solo) = 75cm
•FRLT (Fator de Rotação Lateral do Tronco) = 0
•FFL (Fator Freqüência de Levantamento) menor que uma vez a cada 5 minutos;
•Pega da carga fácil e confortável (boa).
•Como realizar o cálculo?
Variáveis presentes na fórmula:
•FDH – corresponde a distância horizontal (em centímetros) entre a posição das mãos no início do levantamento e o ponto médio sobre uma linha imaginária ligando os dois tornozelos. Calcula-se divindo a constante 25 pela distância mensurada. Portanto se a carga está 30 cm de distância do corpo, teremos: 25/30= 0,83 (fator de multiplicação da fórmula)
•FAV – corresponde à distância vertical (em cm) das mãos com relação ao solo no início do levantamento. O cálculo se dá por meio da fórmula: 1 – (0,003 x [V-75]) – para alturas até acima de 75 cm e; 1 – (-0,003 x [V-75]) – para alturas até 75 cm . Lembramos que os números apresentados são constantes da fórmula e não devem ser modificados, cabendo apenas ao analista a mensuração da distância das mãos (na pega) no início do levantamento – Fator “V”. Por exemplo, se no levantamento de uma caixa sobre um palet de 20 cm: 1 – (-0,003 x [20-75]) = 0,835 (Fator de multiplicação)
•FDVP – corresponde à distância vertical percorrida desde do início do levantamento até o término da ação. Sua fórmula de cálculo é assim utilizada: (0,82 + 4,5/D); onde “D” é a distância total percorrida. Muitas pessoas acabam se confundindo neste fator em situações em que a carga encontra-se em alturas elevadas, como por exemplo esteiras rolantes (trabalho de sacaria). Nesta condição podemos encontrar alturas iniciais de até 200 cm (ou 2 metros). O que fazer? Na verdade o procedimento é o mesmo: se o trabalhador apanha um saco nesta altura e leva até o palet (40 cm), teremos: altura inicial (200) – altura final (40) = distância percorrida “D” (160 cm). Ai é só substituir na fórmula de cálculo: (0,82 + 4,5/160) = 0,85 (fator de multiplicação);
•FFL – o fator freqüência de levantamento é obtido por meio de uma tabela pré-estabelecida. Nesta tabela deveremos observar quantas vezes o funcionário realiza o levantamento dentro de um minuto, a duração desta atividade e a distância vertical (V) em que o levantamento acontece.
•FRLT – o fator rotação lateral do tronco como o próprio nome sugere, verifica a rotação em graus durante o transporte da carga. A fórmula de cálculo se dá por: 1-(0,032 x A). Então se um funcionário realiza uma pega a sua frente e leva até uma esteira lateral esse ângulo pode aproximar-se de 90º, então: 1-(0,032 x 90) = 0,71 será o fator de cálculo;
•FQPC – o fator qualidade de pega da carga segue alguns fatores mais qualitativos. A figura abaixo explicita algumas recomendações para se determinar a qualidade da pega:
• O Índice de Levantamento
O Índice de Levantamento (IL) do método Niosh é o que determina se uma atividade apresenta risco de lesão músculo esquelética e ainda quantifica esse risco.
Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, o índice de 23 Kg amplamente difundido não é aplicável à todas as situações de trabalho encontradas; e sim o IL.
O IL nada mais é do que a divisão da constante (23 kg) pela multiplicação de todos os outros fatores como ja apresentados previamente.
A interpretação dos resultados segue os seguintes parâmetros:
• IL menor que 1,0 –> condição segura – chance mínima de lesão;
• IL entre 1,0 e 2,0 –> condição insegura – médio risco de lesão;
• IL acima de 2,0 –> condição insegura – alto risco de lesão.
• A utilização do método
O Niosh é um método amplamente difundido e utilizado no Brasil e no mundo. Podemos citar aqui algumas situações em que pode ser aplicado, mas não podemos nos restringir a elas:
• Análise de postos de trabalho;
• Perícias ocupacionais;
• Priorização de riscos entre diversos postos;
• Adequação à legislação;
• Simulação de projetos de melhoria – fazemos um parêntese neste ponto pois consideramos a melhor aplicabilidade do método. Por meio de simulações através dos diversos indicadores, podemos agir precisamente no posto de trabalho, melhorando os itens mais críticos ou até mesmo determinando a interrupção de uma atividade até que melhorias sejam feitas.
Segurança Sempre!
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